quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Exemplo é o melhor Professor



Sempre falo aqui em casa para termos cuidado com a televisão, pois este aparelhinho aparentemente ingênuo entra em nossas casas sem pedir licença, trazendo tudo quanto é tipo de informação, na maioria das vezes sem comprometimento com a verdade, nem com educação que estamos dando a nossos filhos, com isso, vejo que é preciso ter um cuidado ainda maior com as novelas, pois observo que por esse tipo de programa, muitos conceitos equivocados são transmitidos de uma forma bem “bonita” e até “natural” e vejo assim o poder que tem tal programa, o poder de ditar tendências, o poder de influenciar até o jeito das mulheres se vestirem, vejo também a facilidade e imagino a grana que devem ganhar ao vender os acessórios e as bijuterias usadas pelas “grandes” atrizes da moda, como é o exemplo dessa novela “Caminho das Índias”, é só andarmos na rua com um olhar um

 pouquinho mais crítico que percebemos claramente a influencia televisiva nas pessoas. Engraçado que escrevi esta palavra influencia e lembrei de influenza que é o nome do vírus da gripe, acabei associando essa moda a um vírus, acho que tem muita coisa em comum, enfim... mas voltando ao assunto,por tudo que falei anteriormente,minha falta de tempo  e mais um pouco,eu não vejo novelas,oriento minha família para que não vejam também,porém minha esposa é adepta do “as vezes”,eu não sou de perturbar,não quero me colocar no lugar de ditador ,nem dono da verdade,pois a verdade sabemos que já tem dono,não gosto de radicalismos,mas sempre falo um pouquinho,como dizem por aí,eu dou minhas alfinetadas.Mas um belo dia,ou melhor,numa bela noite a algum pouco tempo atrás,eu,chegando da faculdade cansado,por volta de uma nove e meia da noite,quando entrei em casa procurei logo o sofá e na TV passava a novelinha das nove,tudo bem,me acomodei e comecei assistir o folhetim com bastante atenção,pois aquela linguagem tão fácil de entender não requer maiores esforços intelectuais,bem diferente de ler um livro do Machado de Assis(rsrsrs).Lá pelas tantas,já depois de assistir uns 25 minutos a Juliana Paes chorar e um monte de gente dançar aquelas musicas que ninguém entende nada,mas acha

 legal,”bonitinha”;meu filho de 5 anos chegou perto de mim,me olhou bem no meu olho e perguntou:

-Pai, você gosta de novela?

E eu respondi:- Não!

E ele: Então porque você ta vendo?

É... engasguei,sabe aquela situação que  dá vontade de enfiar a cabeça num buraco no chão e ficar bem quietinho?Pois é foi essa minha vontade, depois que passou um pouco aquele meu atordoamento, mais que depressa peguei o controle remoto e desliguei a televisão, puxei meu filhote para perto de mim, dei-lhe um beijo na bochecha e falei assim (cheio de propriedade):

-Você ta certo,se a gente não gosta,sabe que passa um monte de besteira, não temos que ficar vendo!

Levantei do sofá e fui brincar com ele. Com essa situação,aparentemente cotidiana e simples,fiquei examinando bem meu lugar de Pai,fiquei pensando que sempre tenho de dar bom  exemplo para meus filhos,por mais que não tenha de onde tirar,por mais até que não tenham tido tal preocupação comigo e eu ainda seja um sujeito bem torto,tenho de dar um jeito de passar bons valores para meus filhos,pois a todo momento eu estou sendo observado por eles,nos momentos até mais simples como no caso da novela.Isso me fez ver também que não posso de forma alguma ser incoerente,não posso falar pra eles não fazerem uma coisa e  eu fazer aquela coisa,pois se fizer,a minha palavra não vale se eu não praticar,então eu tenho de praticar o correto para poder ensinar.Por isso e por outras situações que me sinto muito feliz em ser Pai,sinto que é uma oportunidade preciosa dada por Deus para o homem e a mulher também poderem evoluir,ensinar ao próximo um caminho direito para andar é uma grande responsabilidade,dá trabalho,mas é possível e o retorno disso é maravilhoso.

Falei demais né, mas falar dos meus “meninos” é sempre bom demais!

 

 

 

 

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Rotina que escraviza - Liberte-se!


Eram seis horas da manhã quando Alexandre acordou com o barulho insistente do despertador do telefone celular, ainda pensou em desligar o aparelho, curtir o friozinho daquela manhã de quinta feira de Julho, mas lembrou-se que se chega atrasado mais uma vez esse mês, perderia a tão importante cesta básica. Alexandre já não suportava aquele trabalho que não lhe dava prazer algum, sua relação era apenas financeira, não suportava mais aquelas reuniões matinais todos os dias as 7:00 horas da manhã para ouvir a mesma história, o mesmo discurso “motivacional” utilizado sempre por algum gerente de vinte e poucos anos saído de uma faculdade bacana que não conhecia a realidade da rua e estava lá para transmitir a carga diária de pressão para atingir a “meta”, um número de venda que ele precisava trazer para no fim do mês ganhar a subsistência sua e de sua família.

Com aqueles pensamentos e mais desanimado do que de costume levantou-se com certa rapidez, olhou para sua companheira e observou em seu rosto que seu cansaço também era visível, pois além do seu trabalho na fábrica, onde também batia o cartão, ainda tinha o serviço do lar, pois tiveram de dispensar a empregada e também tinha de amamentar o pequeno Ulisses de quatro meses que naquele momento da sua vida só precisava de alimento e afeto. Observando a mulher que já estava a seu lado a mais de oito anos, não pode deixar de pensar e sorrir, agradecendo a Deus por ela existir, ser a mãe e a mulher que vem sendo todo este tempo. Olhou também para o mais velho de quatro anos, que ao nascer apresentou um problema congênito em sua formação óssea, mas que com luta e união conseguiu superar e vencer, hoje quem olha o pequeno Pedro e o vê correndo pra lá e cá não diz e nem pensa o que já passaram. Neste curto momento Alexandre se sente feliz, a esperança e a energia que precisava ele reencontrou em sua família, o motivo para vestir o uniforme que o transformava todo dia em uma marca, calçar o sapato preto com solado reforçado e apertado, pois não tinha seu numero e agora era obrigatório usar o uniforme completo, senão o poderia perder pontos na avaliação anual, aquilo tudo valia a pena, pois ele gosta de ser homem, gosta de ser pai, gosta de ter família. Ao pensar isso tudo ele percebeu que já haviam se passado dez minutos, teria que correr e foi o que fez, se arrumou o mais depressa que pode,pegou a moto foi para mais um dia de longa jornada, mais cinqüenta ou sessenta clientes a serem visitados a oferecer a novidade, mostrar o portfólio, ouvir muitos e muitos nãos e insistir, apelar para o sentimento das pessoas para vender, usar o clássico me ajuda que eu te ajudo, para no fim do dia poder voltar ao escritório com o número que a empresa quer. E assim por anos e anos até que a situação consigo mesmo foi se tornando cada vez mais insustentável, Alexandre sentia em seu interior, no seu mais íntimo sentimento que aquela situação estava transformando seu próprio jeito de ser, modificando a sua essência, com o tempo ele foi percebendo que até seu pensamento estava cada vez mais condicionado a atender o que o sistema quer e o que a empresa acha importante, ao chegar em casa, não encontrava mais animo para fazer o dever de casa com seu filho, nem brincar com o pequeno, tudo que conseguia fazer era ligar a TV, assistir ao jornal que falava da economia mundial e na taxa de juros. Nem ele sabia porque assistia aquilo,no fundo se sentia condicionado aquela rotina.Depois da novela das oito,que ao longo do tempo só mudam os nomes e os artistas,pois as histórias são sempre as mesmas e no seu pensamento,ele sentia como a alienação era transmitida,como os conceitos eram repassados a milhões de pessoas,percebia também,como aquele aparelho poderia ser útil,benéfico se fosse utilizado com um propósito bom.Alexandre pensava que se as pessoas viam violência na TV,praticariam violência em suas vidas,se as pessoas vissem infidelidade na novela,achariam “normal”trair a esposa e sempre que via isso,tinha vontade de desligar a televisão,ou mudar de canal,mas no outro canal da televisão aberta não era diferente,ainda não dava para ele pagar a TV a cabo que possivelmente teria uma opção melhor.

Um belo dia Alexandre acordou com o despertador e não levantou, ficou deitado até as 8:00, depois saiu para comprar pão e tomou um café da manhã com calma com sua família, naquele dia ele decidiu que seria diferente, foi ao seu trabalho para tentar fazer um acordo, pois ele sabia que era um bom funcionário e seria o mínimo que a empresa poderia fazer por ele, depois disso foi a Universidade próxima a sua casa se matricular num curso que sempre quisera fazer. Alexandre acordou motivado a ser feliz,resolveu aceitar o desafio de montar um pequeno escritório de prestação de serviços em sua casa,podendo assim passar mais tempo com sua família e se dedicar mais aos seus estudos,a sua religião,aos seus amigos.Alexandre decidiu ser feliz!

  

terça-feira, 19 de maio de 2009

Frase do Momento

"Você não pode evitar que os problemas batam a sua porta,mas não há necessidade de oferecer-lhes uma cadeira".

Essa frase aí em cima faz a gente pensar na dimensão que as vezes damos aos problemas cotidianos,é importante lembrarmos das coisas boas que temos,dos nossos filhos com saúde,dos nossos amigos sempre dispostos a estender a mão quando precisamos.É preciso encontrarmos um jeito de sempre termos mais força,mais coragem para vencer as dificuldades que se apresentam e assim podemos transforma-las em oportunidade de evolução.

Confissões II

Ainda to pensando nesse barulho todo em torno do livro da Maria Mariana,fiquei pensando que a pessoa abre sua casa,sua intimidade para um jornalista que sem comprometimento nenhum com a verdade,com o contexto de uma conversa sai a soltar frases soltas de uma "entrevista"informal fazendo assim com que um sonho de uma pessoa boa,repito de uma pessoa boa ,pois a conheço,se transforme num pesadelo,trazendo uma exposição desnecessária para um assunto polêmico que com certeza ela não quiz entrar.É preciso pensarmos num jeito de colocarmos um freio no sensacionalismo exarcebado que serve de combustível para venda de revistas tendenciosas que não tem o mínimo compromisso com a verdade,a moral, a ética e a preservação da família.
Força Mariana,não esmoreça,seu objetivo é lindo,é alto,é sublime.

"Confissões de Mãe" - A mídia que distorce,expõe e machuca.




Esta semana fiquei sabendo da proporção que tomou uma entrevista da escritora Maria Mariana a revista Época, o que seria para falar do lançamento de seu novo livro “Confissões de Mãe" se transformou num circo de pessoas que não entenderam que o livro se trata de uma experiência pessoal de uma Mãe realizada com sua família e com seu jeito de viver a vida, no pouco que acompanhei pude ver pessoas mal resolvidas que se colocam como defensores dos direitos da mulher e da sua independência dos homens, mas que por falta de terem uma relação de amor, de companheirismo em casa não conseguem entender as belas palavras de vivência de uma exemplar mãe. Por isso,antes de fazerem algum julgamento,comprem e leiam o livro e não deixem mais uma vez que a mídia os entorpeça com esses novos conceitos que são contra as boas e simples coisas da vida.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Sim,Podemos pensar!

Este espaço é destinado para aqueles que pensam,que questionam,que examinam bem antes de acreditar em alguma coisa.Também para aqueles que não se deixam rotular e percebem a grande "pasteurização" que a mídia quer fazer com nossas cabeças pensantes.Vamos aproveitar a tecnologia da nossa época sem perder o conteúdo,a base do nosso ser,não vamos nos tornar pessoas vazias,alienadas pelo sociedade do consumo e da moda.Vamos também pensar no nosso semelhante e trabalhar por um mundo melhor,pois a mudança que queremos no mundo começamos a fazer primeiro em nós,afinal podemos pensar!